Através das Cinzas - parte 2

parte 1
“Perdi a noção de por quanto tempo caminhei. É como estar perdido em sua própria casa. De repende, a porta que dá para o quintal agora entra em seu quarto. Resisti mais de uma vez a acompanhar o vôo de um Grifo e ver aonde iria pousar.“
“No meio da estrada, um Blood Elf que havia acabado de matar um Anão, nitidamente inferior, olhou para mim com total indiferença. Aquele descaso para alguém que não oferece perigo.”
“Por mais que eu precisasse de informação, olhar aquela cena fez queimar um ódio nato pelo inimigo. Um inimigo que não existe mais.Um inimigo que a partir de agora estaria ao meu lado. Lutando pelos mesmo objetivos, pela mesma luta.”

Duas coisas, depois da mudança de facção, foram difíceis. A primeira foi a navegação. Até então, eu sabia decor e salteado, como chegar aos locais, onde estavam as flys, etc. Levou um tempo até me locomover com facilidade novamente. Depois veio o Cata e tudo ficou mais fácil.
A outra, foi deixar de olhar para um Blood Elf sem querer matá-lo. Das raças inimigas, essa era a mais odiada. Mesmo antes, quando fui da Horda pela primeira vez, eu já não simpatizava com os Bloods Elfs.
Ironicamente, quando eu criei o Argalad na aliança e fui evoluir pela primeira vez no continente, trombei com Undead Hunter evoluindo na mesma área que, dia sim dia não, estava por lá atrapalhando e apurrinhando. Tempos depois, já no nível 80, foi a vez de um Undead Warlock ficar na minha cola. Morri muito mais doque matei e mesmo assim, nunca peguei bronca da raça. Em contrapartida, eu sempre adorei elfos e mesmo assim não consigo gostar dos bloods elfs. Pelo menos, minha rixa com os gnomos voltou com tudo.

“Err... sabe como faço para chegar em Orgrimmar?, peguntei com um nó na gargante e os ossos doendo de tanto andar. O elfo foi simpático. Detalhou as possibilidades e sugeriu o caminho mais rápido. Será que não passou pela sua cabeça a estranhesa de um hunter muito bem equipado não saber como se chega na principal cidade da Horda? Maldito Blood Elf.Obrigado. Eu agradeci, ele sorriu.”